quinta-feira, 21 de junho de 2012


Moves Like Jagger no Brasil

João Fábio Matheasi escreveu este post
ouvindo o disco: Time Capsule do The B-52´s.

Fonte: Midiorama


Bom dia, galerinha do rock.
Nos conformes?
No post anterior falava sobre os festivais de música que começam a tomar forma nessa época. Grandes artistas e blábláblá...
E nessa época também começam a surgir outros shows grandes que acontecem fora desses festivais e dentro de estádios. São as turnês organizadas pelos artistas. Tipo pacote, saca? Os caras decidem vir para a América do Sul e tenta vender shows em todos os grandes centros: São Paulo, Buenos Aires, Santiago do Chile e por aí vai. Na verdade são sempre essas três cidades que acabam locando espaços para esse tipo de evento, mas a história aqui é outra: A vinda do Maroon 5 para cá em Agosto.
O Show tem três datas dia 24 em Curitiba, 25 no Rio e 26 em São Paulo.
Olha só os serviços dos shows no brasil.
Bom, e o outro assunto ligado ao Maroon 5 é o novo single que eles lançaram ontem no iTunes. Trabalho posterior do sucesso “Moves Like Jagger”, “One More Night” vem na mesma vibe. Uma mistura de R&B (Leia-se: Ruaienbí), com uma pitade de reggae e muito “eletrônico”. Claro na vontade de uma banda de rock, se assim podemos dizer.


Se quiser saber mais sobre a banda e os shows que acontecerão por aqui é só acessar os sites abaixo.
É isso! 
Até qualquer hora!




O festival dos sonhos.

João Fábio Matheasi escreveu esse post 
escutando o disco “ Mylo Xyloto” do Coldplay.

Foto: Leonara Stella, João Fábio Matheasi, Fernanda Grillo e Paulo Ferraz no Festival Planeta Terra 2011.

Fala galerinha, tudo nos conformes?
Sempre nessa época do ano, eu que adoro um bom festival de música, já começo a ficar com as “lombrigas ouriçadas” para saber quem virá tocar por aqui no segundo semestre. Principalmente em dois festivais específicos: o SWU e o Planeta Terra.
O SWU, que ainda não tem nem local definido para este ano, (mas tem possibilidades de ser no Anhembi em São Paulo), tem o apelo mais comercial e sustentável dos festivais. Na sua 3ª edição, vai na vibe do Rock in Rio, mas não chega a ser tão apelativo assim. Alguns ótimos nomes da música mundial botaram brilho naqueles palcos. Pra citar alguns: Snoop Dogg, Dave Mathews Band, RageAgainst the Machine, Kanye West,  Los Hermanos, Lynard Skynard, Joss Stone, Sublime with Rome, Duran Duran The Mars Volta, Regina Spector, Faith No More e Sonic Youth.
O Planeta Terra, o festival mais esperado pela massa indie (me incluo nessa, apesar de ter gostado MUITO do Lollapalooza), também não tem local definido, dizem as boas línguas que será no Jockey Club de São Paulo. Espero. O Planeta Terra acontecia no, praticamente, finado Playcenter. Parque de diversões da capital paulista que ficou muito famoso nos anos 80 e desde o seu ápice nos anos 90 vinha numa frenética decadência. Uma pena. Pois o PT funcionava perfeitamente bem ali dentro.
O festival PT que já teve 5 edições inclui o melhor do Pop, Rock e Alternativo. Nos palcos já passaram nomes como: Lily Allen, Kasabian, Kaiser Chiefs, Jesus and the Mary Chain, Iggy Pop, The Offspring, Breeders, Animal Colletive, Bloc Party, Primal Scream, The Ting Tings, Broken Social Scene, Metronomy, Smashing Punpkins, Phoenix, Hot Chip, The Strokes, Beady Eye e Interpol.
Consegui participar de duas edições brilhantes do festival, em 2009 e 2011. Tinha os ingressos da edição de 2010, mas minha mãe querida achou que fosse somente papéis aleatórios que eu junto de tudo o que eu acho legal e levo pra casa e adivinhem? Jogou no lixo! Magoadíssimo a fiz comprar convites pra outro festival como castigo. Ela tão amável comprou o do Summer Soul com o show da Amy Winehouse. Claro foi incrível, mas conto em outro post pra vocês.
Voltando ao assunto primordial que é o Festival dos sonhos. Na verdade, um festival que seria cabível para os trâmites. Se fosse uma coisa utópica, com toda a certeza queria ver os Beatles. Mas, pisando no chão eu queria que pelo menos o PT na edição desse ano trouxesse: Kings of Leon, The Killers, Hot Chip, Arcade Fire, Flaming Lips e The Strokes de novo. Sim, acho que é a banda que eu nunca vou cansar de ouvir na minha vida. Tive o privilégio de ver o show duas vezes e aguentaria assistir mais uns 2342637x ainda. Rs.
Bom, façam suas apostas e me digam, qual festival seria o dos seus sonhos? Galerinha do “Rock”, como eu escrevo essa coluna para o blog de um jeito BEM pessoal e furo aquele conceito que jornalista tem que ser imparcial é pelo simples fato de eu ser publicitário, e por isso eu escrevo sobre meus gostos pessoais.  Mas fique a vontade pra escrever comentários de todos os estilos musicais.
Aguardo a listinha.
Beijos e Abraços!




Mallu Mulher

João Fábio Matheasi escreveu esse post 
ouvindo o disco: “ Boys & Girls” do Alabama Shakes.


Bom dia, Rute.
Agora são exatamente 1h da matina e não consegui pregar os olhos pensando no convite para escrever sobre cultura aqui no Andradas Espiral.
E para o meu primeiro Post, não conseguiria falar de outra artista que me deixa sempre com a pulga atrás da orelha. Não por não entendê-la, mas por ver tanta simplicidade e sinceridade no que ela faz. E muita gente, digo MUITA gente mesmo ainda não gosta dela.
 Apresento-lhes: Mallu Magalhães.
Claro, não diria se não fosse minha praia, mas adoro ouvir o som dela, principalmente o segundo disco intitulado Mallu Magalhães, que tem a linda “Bee on the Grass”. Música eleita a melhor canção de 2009 pela revista Rolling Stones.
Na verdade o disco todo é uma grande onda Tropicalista e fase lisérgica dos Beatles. Especificamente “YellowSubmarine” que é incrível. Mas voltando ao assunto, Mallu não tem medo de arriscar e se joga nas canções. Depois de um flerte genial com o Myspace, rede social que alavancou a ainda menina para o sucesso, Mallu não se fez de rogada. Praticamente casada com Marcelo Camelo, vocalista dos Los Hermanos, sugou não só dele, mas de Tom Zé, Caetano, e outro cérebros brilhantes da nossa música popular e destilou sua “Pitanga”, 3º e último disco lançado em outubro passado. Mas foi somente agora que Mallu resolveu capitanear esse barco louco que são os shows e abriu sua turnê num dos mais importantes eventos de literatura do País: a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto.
Não estive presente, mas vi alguns vídeos e fiquei sabendo de boca por aí que Mallu, com um dos menores públicos do evento sacou sua arma máster e sensualizou gostoso no palco com um cover de Manu Chao. Se o show não estava funcionando? Nem foi essa a questão. Acho que passou de transgressão, um grito musical de liberdade. Saca só:

Passado o lance. Acho que imperou a vontade de fazer-se normal, provar essa normalidade e como divulgado num programa da MTV, o MTV na Brasa, que ela própria faria o cover de “Xote dos Milagres” do grupo de forró Falamansa. Não acreditaria até ver:

Aí vem minha pergunta: Por que Mallu escolheu justamente essa música e não outra? Pois sim minha gente, Mallu é do tipo ousada, desde que nasceu. Digo: musicalmente. Dá à cara a tapa e não está nem aí com isso, pelo menos ela nos revelou isso com o ótimo disco “Pitanga”. Tanto nas letras quanto em melodias e harmonias. Cadência fabulosa do começo ao fim. Talvez a produção do seu maridinho, Marcelo Camelo, né? Mas vale conferir. Indico: “Sambinha bom”, terceira faixa do disco.
Bom, acho que por hora é só.
Posso voltar a qualquer momento. 
Segura aí!


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E a homenagem ao Nirvana!

Todos já sabem que a minha "menina dos olhos" virou o Cage the Elephant.
E é por essas e outras que eles continuarão com esse posto: acabaram de lançar o disco ao vivo e adivinha quem toca com eles na música "Aberdeen", nome da cidade que fica perto de Seattle em que o Kurt Cobain nasceu, quem, quem, quem? Dave Grohl. Pois sim.
Clica no vídeo aí e curta o som!
Imagina se rola a dobradinha no Lollapalooza!*


*Lembrando que o Cage the Elephant e o Foo Figthers tocam no Lollapalooza BR em Abril.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Little Willies - Jolene

Sempre com a ideia de garimpo e meio que voltando no post anterior, fui pesquisar sobre Norah Jones. Uma cantora brilhante e que escutava muito há uns 6 anos atrás. E qual a surpresa? Montou uma banda de Country: Little Willies e incrivelmente fez a versão de Jolene do saudoso The White Stripes. 
Não perdi tempo e baixei o disco que é uma delícia. Aproveita! 
É só clicar e baixar: Little Willies - For The Good Times

Escrever sobre o quê?

Sim, desde que voltei com o blog me sinto na obrigação de escrever.
Mas escrever sobre o quê? Discursar sobre o quê? Explanar sobre o quê?
Entendo que o blog é sobre cultura e essa seria a resposta mais óbvia para minhas perguntas acima.
Mas não é exatamente essa a questão. O Buraco é mais embaixo.
O que escrever para que a discussão permaneça não somente on-line, mas que passe dessas linhas e pouse no pensamento? Que invada as discussões de rodas de bares?
Vivemos numa época em que a maioria das coisas são efêmeras, em que os assuntos são descartáveis. E caio no fantasma que ronda esse blog desde de sua estreia, em janeiro de 2008. Será mesmo que é importante permanecer com ele? Será mesmo importante continuar disseminando cultura por aí?  Que tipo de arte as pessoas gostam de assimilar? Se elas não entendem não gostam? Começarei a ser hipócrita em troca de fama? De 15 minutos de fama?
Será mesmo? Não!
A questão é que a forma como estamos consumindo cultura e seus valores e como a tornamos efêmera. Temos vários tipos de arte que se enquadram nessa questão. A maioria. Algumas ganham certo tom de importância que não valeriam nem um abacaxi, digo isso sem entrar em questão pessoal e por isso mesmo não cito exemplo algum.
E por isso também que me tomo cheio de vontade de continuar escrevendo, criando post nem que seja pra alguns amigos e, claro, pra mim. Sim, pra mim. Pra que eu possa sempre voltar aqui e ter uma base do que eu já fui, não como nostalgia, mas como impulso pra que eu siga em frente desbravando o desconhecido da cultura e da arte. Sem me tornar efêmero.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Encochaella 2012, rs.


Tem muita coisa boa pra ver no Coachella, além das atrações principais. 
TIPO, deixaria passar Snoop Dogg caso fosse no mesmo horário que La Roux ou The Hives ou Florence ou Beirut.
Sério, Beirut é a banda que eu mais queria ver ao vivo esse ano. Quem sabe eles não dão aquela passadinha no Cine Jóia no finalzinho do ano. Até porque já faz um bom tempo daquele show feito à base de geradores na Via Funchal em 2009, se não me engano.
MAS resolvi fazer meu roteirinho aqui (Que serve de indicação pra você pesquisar aí).
No Primeiro dia, além do Black Keys, claro, veria: Actic Monkeys, The Rapture, Cat Power, Yuck e Jimmy Cliff. Uhahaha....adoro Jimmy Cliff.
No segundo dia além do Radiohead: Bon Iver, Noel, Mike Snow, Feist, Kasabian, Buzzcooks e o incrível Vaccines.
No terceiro eu acho que já disse no começo do parágrafo, né? BEIRUT, BEIRUT, BEIRUT, rs.
Enfim, que venha Coachella pro brasa, porque o Lollapalooza tá aí, rs.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A mediocridade musical num bate papo!

Questões irrelevantes, mas que ficou engasgado pior que sapo na garganta!
A história começou num bate papo no Face há, mais ou menos, quatro meses. O indivíduo, ex-amigo(?), chamou com a intenção de me instigar com o argumentos falidos. Deveria desconfiar desde o começo, quando ainda citou "Shopin" com S mesmo, tal é conhecedor. Prossegui. Minha mãe sempre me ensinou a nunca desistir no primeiro obstáculo. Sic. Passado as apresentações ele segue com o pior. Questiona o Rock, a Mpb e a Bossa Nova vomitando palavras num discurso prolixo e sem conhecimento algum sobre música.

Indivíduo: "- Cê sabe que os melhores Emepebistas são os ex roqueiros, eles se impõem mais do que os bossa nova comportadinhos que cantam baixinho, num sabe?" 
Juro que fiquei pensando no que responder. Qual seria a melhor forma de prosseguir sem que..., mas ainda não desisti. E mesmo assim respondi que não sabia de nada daquilo. Até porque nunca tinha visto roqueiro algum virar "emepebista". No mesmo momento ouvi um contra-argumento:

Indivíduo: " - Cara! Toda a nossa geração é isso, gente que aprendeu musica ouvindo rock depois migrou pra mpb, e pior... Nando Reis, Cazuza, são roqueiros mpbistas."




Uhahahaha...comecei a rir muito. Ria alto. Comecei a me sentir um idiota e achar que tudo que tinha pesquisado e estudado sobre música não tinha significado diante destes argumento. FAIL. O que me restava era diversão e ver até onde iria rolar esse assunto. Argumentei: " Hum, não acho. Assisti a um show do Nando Reis, menos de um mês e o cara exala rock. Vai buscar umas referências no brega e trasnforma em Rock. O Cazuza foi transformado em MPB por quem regravou ele." 



Indivíduo: " - Tô dizendo (Como quem experimentou e sentiu na pele as transformações dos anos 80 à meados dos anos 90) que o que temos de melhor na nossa MPB atual nasceu do rock, dos grandes compositores que trocaram as guitarras eletricas (Que hoje já não são mais novidade) por arranjos de violões bem elaborados e ritmos mais amenos... Não faço parte do que chamam de "nata da MPB", meu professor foi um toca fitas com fitas de Raul Seixas que cantava bolero, baião, Blues e xaxado e quer saber? Tudo era Rock!"


UHahahha...quase dei os Parabéns, mas me contive. Só perguntei se estávamos analisando a música em si, ou suas referências musicais. Porque mil favores né?

Analiso e critico: Ele descobriu que tudo ERA rock? Só está  faltando perceber que já não é mais quase tudo. CLARO. Ainda se faz bom rock por aí, como os brilhantes Black Keys, que tornaram a capa da RS(Rolling Stones) depois do 7º disco por criticarem o rock meia boca do Nickelback; Os viscerais do Cage the Elephant, uma descoberta no finzinho de 2011; Vaccines que tem um pézinho no punk; Cachorro Grande que é uma banda brazucah de rock, entre outras bandas. Mas sendo relevantes, exitem muitos outros sons interessantes e que não são denominados ROCK. Não que eu tenha algo contra. NÃO. Só estou mesmo querendo ponderar essas discussão de falta de conhecimento e denominar um mesmo rótulo pra 500 mil estilos diferentes. 


Tipo esse tiozinho aí de cima que vai morrer achando que Cazuza e Nando Reis são roqueiros que viraram "emepebista" como ele mesmo citou. Se entrar na mesma vibe, vai cair na mesma mediocridade cultural latente que está rondando as pessoas que comparam "Anna Júlia" do Los Hermanos com "Nossa, Nossa" do Michel Teló. Aquela mesma mediocridade de analisar toda a obra por uma simples música.


 

Quase um ano. 2011 is Dead!

Quase um ano após deixar os poucos que leem este mísero blog, órfãos, estou cá novamente pra tentar destilar venenos culturais e, parafraseando Cazuza, venenos anti-monotonia. Piegas, né? Sempre fui, e nunca escondi tal fato. Se quiser pode anotar minha outras qualidades também: blasé, sem saco pra músicas chatas e papos prolixos. Opa. Acho que tá ficando prolixo esse papo.
Voltemos ao que interessa, se ainda lembrar o que é interessante!
Dois mil e onze foi mais ou menos assim (em lista, claro):


Descobertas musicais:
Tulipa Ruiz
Criolo
Bixiga 70
Tv on the Radio
Filipe Catto
The Vaccines
Black keys
Cage the Elephant


Shows:
Pearl Jam
Interpol
Lenine
The Strokes
Mayer Hawthorne
Lobão
Amy Winehouse
Beady Eye
Broken Social Scene


Filmes:
O Palhaço - Selton Mello
A Pele que habito - Pedro Almodóvar
A felicidade não se compra - Frank Capra
O Iluminado - Stanley Kubrick
Anjos do Sol - Rudi Lagemann
Into the Wild - Sean Penn


Voltarei a escrever mais vezes. Fiquem ligados. Rs.