segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Marcelo veste prada!


Disco na Vitrola: Mallu Magalhães.

A resposta é SIM. Sempre gostei da Mallu Magalhães e tenho dito. Sei que é facil e muito fácil "meter o pau" numa garota de 15 anos que está começando a carreira e ganha uma notoriedade absurda numa página musical, www.myspace.com/mallumagalhaes, mas compreendo tamanha ignorância dos que dizem, ainda, esse rito. É um pouco complicado para que alguns, poucos, possam entender que exista uma estilo musical definido como "Folk Music", ou seja, Música Folclórica, da qual Mallu foi beber na fonte nas suas primeiras canções. Simplista, dialogou com um dos mais ultrajados da cena: Bob Dylan. Interpretou, à sua maneira, Jhonny Cash e conseguiu arrancar influências dos escoceses do Belle & Sebastian. Isso no primeiro disco.
No segundo, Saindo do forno agora no finalzinho do ano, Mallu consegue ser mais ousada, quando ainda achavam que ela voltaria com suas musiquinhas "infantis". Começou o disco assim: contratou Kassin como produtor. Passou por algumas viagens intermináveis com a ajuda de Kerouac (You ain't gonna loose). Homenageou sua mãe (make it easy), seu namorado (Tão Bonito) e a tropicália (O Herói, o marginal). Fez um ska-reggae( Shine yellow) e ainda sobrou faixas pra ser comparada aos Beatles (My Home is my man) e (Bee on the grass), que superam os trejeitos nostálgicos de Mallu, e que, considero o ápice da obra.
Mallu "vestiu" Camelo como sua esposa cultural, o que rendeu resultados positivos para ambos.
Acho que vale colocar de lado o medo de falar que ouve Mallu pro amigos e realmente parar pra ouvir.
Uma Dica: comece pelo começo.