quarta-feira, 8 de outubro de 2008

peirce, mallu e eu.




Realmente parece inaceitável, mas tomando como signo a doce voz de mallu, peirce com certeza piraria. É um tanto ousado de minha parte afirmar tal situação, mas sabe como é, uma vez na semiótica, na semiótica eternamente. Sim, peirce certamente traria a semiose de mallu à tona, já que sua voz doce e infernal transborda a essência da melhor qualidade da folk music. Mas será que peirce gostaria de folk, ainda mais da mallu? Porque não um bob dylan? um belle and sebastian? um johnny cash?


Mas minhas maiores indagações são sobre a transformação do meu eu. Claro, todo mundo sabe que mudamos todos os dias, mas a semiótica me transformou de tal maneira que me sinto ainda num grande processo de busca interior. Minhas novas comunidades adquiridas no orkut que o diga, a semiótica, com certeza, arruinou minha vida.


Sabe, ainda queria acordar com o simples canto de um pássaro, mas o que ouço são notas musicais que soam pela fresta da minha janela em forma de signos sonoros que logo se transformam em objetos e sem perceber já estou interpretando como meu despertador matinal. De uma maneira menos dura estou aceitando minha nova posição. Claro, me tornei um pouco metódico, mas sem deixar de ser desorganizado. As cobranças intelectuais deixaram de ser menores, mas sem deixar de ser cobranças. O pouco que restou de mim, ainda tem muito pra ser especulado. Não deixei de ser audacioso, mas com certeza não sou espontâneo, claro, primeiro eu faço análise. Estou a beira da loucura, mas ainda não descobri o que falta para tal, alguém poderia me dizer? Ainda não descobri de qual mal estou sofrendo, mas com certeza farei uma análise, semiótica ou psicológica, para descobrir. Bom na verdade aquela que for mais prática, ou seria teórica?

Peirce? Mallu? Vocês poderiam vir aqui um minutinho?