sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

E a homenagem ao Nirvana!

Todos já sabem que a minha "menina dos olhos" virou o Cage the Elephant.
E é por essas e outras que eles continuarão com esse posto: acabaram de lançar o disco ao vivo e adivinha quem toca com eles na música "Aberdeen", nome da cidade que fica perto de Seattle em que o Kurt Cobain nasceu, quem, quem, quem? Dave Grohl. Pois sim.
Clica no vídeo aí e curta o som!
Imagina se rola a dobradinha no Lollapalooza!*


*Lembrando que o Cage the Elephant e o Foo Figthers tocam no Lollapalooza BR em Abril.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Little Willies - Jolene

Sempre com a ideia de garimpo e meio que voltando no post anterior, fui pesquisar sobre Norah Jones. Uma cantora brilhante e que escutava muito há uns 6 anos atrás. E qual a surpresa? Montou uma banda de Country: Little Willies e incrivelmente fez a versão de Jolene do saudoso The White Stripes. 
Não perdi tempo e baixei o disco que é uma delícia. Aproveita! 
É só clicar e baixar: Little Willies - For The Good Times

Escrever sobre o quê?

Sim, desde que voltei com o blog me sinto na obrigação de escrever.
Mas escrever sobre o quê? Discursar sobre o quê? Explanar sobre o quê?
Entendo que o blog é sobre cultura e essa seria a resposta mais óbvia para minhas perguntas acima.
Mas não é exatamente essa a questão. O Buraco é mais embaixo.
O que escrever para que a discussão permaneça não somente on-line, mas que passe dessas linhas e pouse no pensamento? Que invada as discussões de rodas de bares?
Vivemos numa época em que a maioria das coisas são efêmeras, em que os assuntos são descartáveis. E caio no fantasma que ronda esse blog desde de sua estreia, em janeiro de 2008. Será mesmo que é importante permanecer com ele? Será mesmo importante continuar disseminando cultura por aí?  Que tipo de arte as pessoas gostam de assimilar? Se elas não entendem não gostam? Começarei a ser hipócrita em troca de fama? De 15 minutos de fama?
Será mesmo? Não!
A questão é que a forma como estamos consumindo cultura e seus valores e como a tornamos efêmera. Temos vários tipos de arte que se enquadram nessa questão. A maioria. Algumas ganham certo tom de importância que não valeriam nem um abacaxi, digo isso sem entrar em questão pessoal e por isso mesmo não cito exemplo algum.
E por isso também que me tomo cheio de vontade de continuar escrevendo, criando post nem que seja pra alguns amigos e, claro, pra mim. Sim, pra mim. Pra que eu possa sempre voltar aqui e ter uma base do que eu já fui, não como nostalgia, mas como impulso pra que eu siga em frente desbravando o desconhecido da cultura e da arte. Sem me tornar efêmero.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Encochaella 2012, rs.


Tem muita coisa boa pra ver no Coachella, além das atrações principais. 
TIPO, deixaria passar Snoop Dogg caso fosse no mesmo horário que La Roux ou The Hives ou Florence ou Beirut.
Sério, Beirut é a banda que eu mais queria ver ao vivo esse ano. Quem sabe eles não dão aquela passadinha no Cine Jóia no finalzinho do ano. Até porque já faz um bom tempo daquele show feito à base de geradores na Via Funchal em 2009, se não me engano.
MAS resolvi fazer meu roteirinho aqui (Que serve de indicação pra você pesquisar aí).
No Primeiro dia, além do Black Keys, claro, veria: Actic Monkeys, The Rapture, Cat Power, Yuck e Jimmy Cliff. Uhahaha....adoro Jimmy Cliff.
No segundo dia além do Radiohead: Bon Iver, Noel, Mike Snow, Feist, Kasabian, Buzzcooks e o incrível Vaccines.
No terceiro eu acho que já disse no começo do parágrafo, né? BEIRUT, BEIRUT, BEIRUT, rs.
Enfim, que venha Coachella pro brasa, porque o Lollapalooza tá aí, rs.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A mediocridade musical num bate papo!

Questões irrelevantes, mas que ficou engasgado pior que sapo na garganta!
A história começou num bate papo no Face há, mais ou menos, quatro meses. O indivíduo, ex-amigo(?), chamou com a intenção de me instigar com o argumentos falidos. Deveria desconfiar desde o começo, quando ainda citou "Shopin" com S mesmo, tal é conhecedor. Prossegui. Minha mãe sempre me ensinou a nunca desistir no primeiro obstáculo. Sic. Passado as apresentações ele segue com o pior. Questiona o Rock, a Mpb e a Bossa Nova vomitando palavras num discurso prolixo e sem conhecimento algum sobre música.

Indivíduo: "- Cê sabe que os melhores Emepebistas são os ex roqueiros, eles se impõem mais do que os bossa nova comportadinhos que cantam baixinho, num sabe?" 
Juro que fiquei pensando no que responder. Qual seria a melhor forma de prosseguir sem que..., mas ainda não desisti. E mesmo assim respondi que não sabia de nada daquilo. Até porque nunca tinha visto roqueiro algum virar "emepebista". No mesmo momento ouvi um contra-argumento:

Indivíduo: " - Cara! Toda a nossa geração é isso, gente que aprendeu musica ouvindo rock depois migrou pra mpb, e pior... Nando Reis, Cazuza, são roqueiros mpbistas."




Uhahahaha...comecei a rir muito. Ria alto. Comecei a me sentir um idiota e achar que tudo que tinha pesquisado e estudado sobre música não tinha significado diante destes argumento. FAIL. O que me restava era diversão e ver até onde iria rolar esse assunto. Argumentei: " Hum, não acho. Assisti a um show do Nando Reis, menos de um mês e o cara exala rock. Vai buscar umas referências no brega e trasnforma em Rock. O Cazuza foi transformado em MPB por quem regravou ele." 



Indivíduo: " - Tô dizendo (Como quem experimentou e sentiu na pele as transformações dos anos 80 à meados dos anos 90) que o que temos de melhor na nossa MPB atual nasceu do rock, dos grandes compositores que trocaram as guitarras eletricas (Que hoje já não são mais novidade) por arranjos de violões bem elaborados e ritmos mais amenos... Não faço parte do que chamam de "nata da MPB", meu professor foi um toca fitas com fitas de Raul Seixas que cantava bolero, baião, Blues e xaxado e quer saber? Tudo era Rock!"


UHahahha...quase dei os Parabéns, mas me contive. Só perguntei se estávamos analisando a música em si, ou suas referências musicais. Porque mil favores né?

Analiso e critico: Ele descobriu que tudo ERA rock? Só está  faltando perceber que já não é mais quase tudo. CLARO. Ainda se faz bom rock por aí, como os brilhantes Black Keys, que tornaram a capa da RS(Rolling Stones) depois do 7º disco por criticarem o rock meia boca do Nickelback; Os viscerais do Cage the Elephant, uma descoberta no finzinho de 2011; Vaccines que tem um pézinho no punk; Cachorro Grande que é uma banda brazucah de rock, entre outras bandas. Mas sendo relevantes, exitem muitos outros sons interessantes e que não são denominados ROCK. Não que eu tenha algo contra. NÃO. Só estou mesmo querendo ponderar essas discussão de falta de conhecimento e denominar um mesmo rótulo pra 500 mil estilos diferentes. 


Tipo esse tiozinho aí de cima que vai morrer achando que Cazuza e Nando Reis são roqueiros que viraram "emepebista" como ele mesmo citou. Se entrar na mesma vibe, vai cair na mesma mediocridade cultural latente que está rondando as pessoas que comparam "Anna Júlia" do Los Hermanos com "Nossa, Nossa" do Michel Teló. Aquela mesma mediocridade de analisar toda a obra por uma simples música.


 

Quase um ano. 2011 is Dead!

Quase um ano após deixar os poucos que leem este mísero blog, órfãos, estou cá novamente pra tentar destilar venenos culturais e, parafraseando Cazuza, venenos anti-monotonia. Piegas, né? Sempre fui, e nunca escondi tal fato. Se quiser pode anotar minha outras qualidades também: blasé, sem saco pra músicas chatas e papos prolixos. Opa. Acho que tá ficando prolixo esse papo.
Voltemos ao que interessa, se ainda lembrar o que é interessante!
Dois mil e onze foi mais ou menos assim (em lista, claro):


Descobertas musicais:
Tulipa Ruiz
Criolo
Bixiga 70
Tv on the Radio
Filipe Catto
The Vaccines
Black keys
Cage the Elephant


Shows:
Pearl Jam
Interpol
Lenine
The Strokes
Mayer Hawthorne
Lobão
Amy Winehouse
Beady Eye
Broken Social Scene


Filmes:
O Palhaço - Selton Mello
A Pele que habito - Pedro Almodóvar
A felicidade não se compra - Frank Capra
O Iluminado - Stanley Kubrick
Anjos do Sol - Rudi Lagemann
Into the Wild - Sean Penn


Voltarei a escrever mais vezes. Fiquem ligados. Rs.