quarta-feira, 29 de abril de 2009

Parachutes e murros.

Pois é. O retorno é sempre garantido, mas nunca previsto. Mas como diria Tom, Vinícius, Toquinho e Chico, estamos aí!


De tempos em tempos se descobre coisas novas, mesmo que antigas. Isso ocorre com frequência em minha vida quando o assunto é música. Se eu não ouvi a banda, por mais que tenha ouvido falar, eu digo que não conheço, ou digo que conheço, mas que nunca escutei, lógico. E realmente faz sentido. Já é difícil você criar uma crítica em cima de uma obra que tenha ouvido por completo. Você pode se dizer fã, ou qualquer coisa que o valha, mas não sabe explicar milimétricamente o quão a melodia contribue para que você fique desta ou daquela maneira sentimentalmente. Claro, quando dedico-me a audição do meu coração não importo se o vocal tá desafinado ou se aquele ritmo soa estranho, o que importa é para onde os sons estão nos levando. Descartando o Nirvana que ao invés de levar nos traz. (sic.)


Mas enfim, abro esse nova fase do jotaefemultiuso destilando minhas humildes impressões de discos que ouço frenéticamente por aí. E olha que não são poucos, cada dia um disquinho novo na vitrola*.





Vamos começar pelo começo? rs. Não sei em que altura do campeonato ouvi pela primeira vez Coldplay, mas tenho certeza que hoje a voz do Chris não sai mais da mente. Todos aqueles falsetes em meio a uma vontade enorme de rasgar a garganta me deixa muito feliz. Parachutes é o primeiro disco do Coldplay, lançado em 2000. Como já disse para alguns "chegados", esse é aquele disco que você parece ter chegado ao fundo do poço e, ainda vivo, começa a cogitar os danos e rever a vida toda para ver se vale a pena continuar. Ok! Sem síndrome kurt Cobain. Parachutes é o som que me faz transcender. As letras são fortes com DR´s violentas. Don´t Panic abre o disco, não é pra menos o fundo do poço. E numa tacada só: Shiver, Spies e Spark. Passando por outros sussurros como Trouble, Parachutes e High Speed. E porque não finalizar com tudo o que ainda não está perdido? Everything´s Not Lost chega ao brilhantismo pela simplicidade. Falar mais alguma coisa? Ouça!


*lembrando que o: "disquinho novo na vitrola" a que me refiro é sempre aquele que eu nunca parei para realmente para ouvir, escutar, analisar, fazer contato carnal. Então não se assuste se algum dia encontrar por aqui algum elogio rasgado sobre um disco da Tati Quebra Barraco, ela tem seu valor!