sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Muita, mas muita calma nessa hora!


OK? Tá afim de produzir um filme? Tenha em mãos bons escritores que consigam pensar em saídas extraordinárias para cada plano de sua história, que pense quando estiver escrevendo em todas as possibilidades de cenas pra sua imaginação. Filme não custa barato. E fazer só pra entreter, e olhe lé, é desnecessário. Muita Calma Nessa Hora peca no roteiro, fato, o que, consequentemente dissemina todas as partes legais do filme como a trilha(Jota Quest), o elenco (Andréia Horta, Fernanda Souza e Gianne Albertoni) e a direção de fotografia( Marcelo Brasil). Mas o que adianta todo esse aparato? Prestar atenção em cada talento isolado dessas três categorias nos façam muito mais felizes do que nessa reunião sem ganchos. Adoro o trabalho do Jota Quest, é uma das bandas brasileiras que ainda tenho vontade de correr atrás do trabalho, ver as novas idéias, as misturas pop´s com funk( leia-se: Jamiroquai + James Brown) e toda a presença de palco do Flausino. Me deixam muito feliz. Fernandinha Souza com aquele brilhantismo na interpretação, só crescendo e dando vida a cada filho que vai nascendo. Adnet que é a mutação em pessoa, mas ainda carrega a audácia de ser sempre ele. Inconfundível. Luiz Miranda que é um gênio.
Agora a pergunta? Pra quer reunir toda essa galera numa história que poderia ser melhor trabalhada? Seria melhor ter esperado, feito um humor um tanto mais escrachado, talvez assim pintaria alguma sacada realmente inteligente.

Nota: Se tiver oportunidade de assistir, opte por outro programa como: Um Show do Jota Quest, Uma peça teatral com alguém do Elenco, vale até uma viagem a Búzios, mas acho o filme desnecessário.

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